A década de 60 ficou sem dúvida muito marcada na história do Sport Lisboa e Benfica, devido não só às grandes mudanças que o clube teve mas também à chegada do melhor jogador português de todos os tempos (Eusébio da Silva Ferreira), sendo por isso designada de década de ouro. Em Dezembro de 1960, Eusébio chegava a Lisboa pelas mãos do Benfica, apesar de também ter observado por olheiros do Sporting. Eusébio estreou-se com a camisola do Benfica num jogo das “nossas” reservas contra as reservas do Atlético, no dia 23 de Maio de 1961, jogo que o Benfica venceu por 4-2 com 3 golos de Eusébio. Neste mesmo ano, 31 de Maio de 1961, o Benfica venceu o Barcelona por 3-2 e trouxe a Taça dos Campeões Europeus para Lisboa. Na época seguinte, o feito repetiu-se, mas com um toque especial de Eusébio. O Benfica encontrou como rival o Real Madrid e venceu 5-2, sendo dois dos golos de autoria do “Pantera Negra”. O final da partida fica marcado, não pela reviravolta do resultado mas sim pela saída de Béla Guttman do Benfica e pela famosa maldição por ele proferida: “Nos próximos 100 anos, o Benfica não voltará a ser campeão europeu”. Dado correcto pois desde então o clube não voltou a vencer esta competição europeia, apesar de estar presente em mais 3 finais da Liga dos Campeões: em Londres contra o AC Milan (1-2); em Milão frente ao Inter de Milão (1-3); e em Manchester frente ao Manchester United (1-4 após prolongamento).
Na década de 70, o Benfica conquistaria outro tri-campeonato, de 70/71 a 72/73, desta vez pelas mãos do britânico Jimmy Hagan. Sendo que na época de 71/72 ganha também a Taça de Portugal, numa final bastante emotiva com o Benfica a vencer no terreno do eterno rival Sporting por 3-2, com um hat-trick de Eusébio. O campeonato de 72/73 ficou marcado como sendo o mais perfeito na história de futebol, pois o clube encarnado sagra-se campeão com 28 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 107 golos marcados e apenas 17 sofridos. Foi nesta época, também, que Eusébio ganha a sua última bola de prata, pelos seus 40 golos. Na época seguinte o treinador inglês abandona o clube e isto, aliado à Revolução dos Cravos e “libertação” das colónias africanas conduzem o clube a momentos menos bons. Apesar de tudo, o Benfica conquista mais um tri-campeonato de 74/75 a 76/77, ganhando assim 14 campeonatos em 18 anos. Contudo, entre 1978 e 1980 o Benfica fica mais 3 anos sem vencer o campeonato. Em 77/78, apesar de fazer novo percurso invicto, perde o título para o FCP por diferença de golos, em 78/79 fica a 1 ponto da liderança e em 79/80 termina na 3ª posição.
Na década de 70, o Benfica conquistaria outro tri-campeonato, de 70/71 a 72/73, desta vez pelas mãos do britânico Jimmy Hagan. Sendo que na época de 71/72 ganha também a Taça de Portugal, numa final bastante emotiva com o Benfica a vencer no terreno do eterno rival Sporting por 3-2, com um hat-trick de Eusébio. O campeonato de 72/73 ficou marcado como sendo o mais perfeito na história de futebol, pois o clube encarnado sagra-se campeão com 28 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 107 golos marcados e apenas 17 sofridos. Foi nesta época, também, que Eusébio ganha a sua última bola de prata, pelos seus 40 golos. Na época seguinte o treinador inglês abandona o clube e isto, aliado à Revolução dos Cravos e “libertação” das colónias africanas conduzem o clube a momentos menos bons. Apesar de tudo, o Benfica conquista mais um tri-campeonato de 74/75 a 76/77, ganhando assim 14 campeonatos em 18 anos. Contudo, entre 1978 e 1980 o Benfica fica mais 3 anos sem vencer o campeonato. Em 77/78, apesar de fazer novo percurso invicto, perde o título para o FCP por diferença de golos, em 78/79 fica a 1 ponto da liderança e em 79/80 termina na 3ª posição.
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